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sábado, 15 de dezembro de 2012
14h21m
Na esteira do progresso por onde todos passamos, temos vivenciado variadas experiências no campo da educação. Desde tempos imemoriais, a Humanidade tem-se deparado com leis que devem ser respeitadas para o bem comum. No entanto, confundindo as leis com a autoridade, na ausência desta, as burlamos com naturalidade. Dessa forma, conhecemos as leis, mas se não nos depararmos com a autoridade, e nos convém, damos um jeitinho de burlá-las. Um exemplo disso é quando estamos no trânsito diante de um sinal vermelho. Damos uma olhadinha para um lado e para o outro, não vemos o guarda, então avançamos o sinal. E temos uma justificativa: estamos com pressa. O guarda, nesse caso, seria a autoridade. Na ausência dele, nós infringimos uma lei de trânsito. Outro exemplo bem conhecido ocorre no ambiente profissional. Quando o chefe não está por perto, o comportamento de grande parte dos funcionários é bem diverso daquele expressado na sua presença. Se atentarmos para as atitudes de alguns pais, encontrará a base dessas distorções no comportamento das crianças, dos jovens, e dos adultos.
A educação é transmitida de forma que sempre temos que temer algo ou alguém, e não respeitar a nossa própria consciência. Quando um dos filhos pega alguma coisa que pertence ao irmão, os pais imediatamente alertam: "Não faças isso porque o teu irmão não vai gostar". Se se está no supermercado, e a criança toma uma guloseima qualquer para comer, os pais imediatamente intervêm: "Não comas isso senão o guarda te prenderá". Quando o jovem vai dirigir o automóvel, a recomendação é que ele não fure o sinal senão o guarda o multará. Não é de se espantar quando vemos o motoqueiro com o capacete no braço. É que ele aprendeu que só deve se preocupar com o guarda, e não com a sua vida.
A educação eficaz é aquela que desenvolve a autonomia na criança. A capacidade de autogerir-se com as leis que já conhece. É o homem de bem, que age conforme sua consciência, e não porque alguém lhe impõe isto ou aquilo. Se a criança quer abrir uma mercadoria no supermercado, os pais devem orientá-la que a mercadoria não lhe pertence, explicando que só podemos dispor do que compramos. Se vai dirigir o automóvel, é bom que saiba que existem leis no trânsito que devem ser respeitadas para o bem de todos, e não porque sofrerá uma multa. Que deve usar o capacete para a sua própria segurança, e não para mostrar ao guarda. Diante disso, é bom pensarmos mais na importância da educação correta dos nossos filhos, desenvolvendo neles a capacidade de autogerir-se, estando ou não diante de uma autoridade. Quando passamos para a criança as informações corretas, capacitando-a para refletir em torno de seus atos, não teremos que nos preocupar com o adolescente, e estaremos formando um cidadão honesto e responsável. Ele saberá que, além das leis dos homens, existem também as Leis de Deus, e que essas são invioláveis, porque as trazemos inscritas na nossa própria consciência.
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