Blog Oficial do EdDiiiHh

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Coração magoado...



Quando nascemos nosso coração é inteiro. Fechado, envolto, é aos pouquinhos que vai se abrindo e aprendendo o que é o amor e a dor. Com o passar dos anos vamos nos entregando às paixões, às esperanças, às expectativas de encontrar a felicidade. E as decepções chegam... e o fechamos!
Nosso erro é fechá-lo com mágoas por dentro, com as feridas que, sem ar, sem a possibilidade de carinho que entre, possamos cicatrizar. Por isso pessoas amarguradas podem ficar assim até a morte. É preciso deixar uma fenda onde as tristezas possam se evacuar, onde elas liberem lugar para que o amor entre novamente. Só que é preciso ter o cuidado para não deixar uma fenda grande demais!..
Um coração cansado e carente é uma presa fácil. Pessoas que vivem desgastadas por uma vida inteira onde os sonhos parecem já não mais existir, podem confundir com amor a necessidade de sentir de novo a emoção e a paixão. Pessoas que encontram a sua alma-gêmea no momento exato que se sentem fragilizadas precisam ter o cuidado para não cair nessa armadilha.
Sei que é difícil ser objetivo nessas horas. A monotonia do nosso dia pode fazer com que vejamos as coisas de fora bem mais bonitas do que são realmente. Há um momento onde queremos voltar no tempo da adolescência e sonhar de novo com um grande amor, queremos paixão, queremos sentir de novo o coração batendo mais forte, queremos a dor no estômago da espera de um encontro marcado, a felicidade misturada com ansiedade ou não sei o quê. Nessas horas deixamos uma fenda grande demais no coração e um pouco de atenção, uma palavra carinhosa ou um gesto gentil podem entrar e tomar forma de amor, que na realidade amor não é: Necessidade! Necessidade de reviver.
Sei como dói ouvir coisas assim, porque então tudo parece ainda mais sem sentido. Só nós sabemos o que vai por dentro do nosso peito. E, portanto... deixe o tempo passar... a pessoa perfeita já não será assim tão perfeita, o grande amor que chegou já não vai parecer assim tão grande. Quando estamos nos afogando é fácil segurar a primeira tábua que nos cai nas mãos, mas isso pode ser apenas um meio da gente nadar até a praia para ver novos horizontes. Uma vida mal resolvida não encontra soluções mágicas em um amor que acabou de chegar. Cada coisa no seu tempo.
Antes de deixar entrar alguém pela fenda do seu coração, jogue fora sua infelicidade. Faça faxina interna, coloque ordem, resolva sua vida. Depois siga em frente... Um amor verdadeiro talvez te espere do outro lado, mas então você vai saber que não o tem por carência, mas porque a vida resolveu te dar uma segunda chance.

domingo, 15 de julho de 2012

Por quê sumido?



Com qual motivos as pessoas estão achando que ando sumido? Pelo o fato de elas não terem aquela pessoa, onde, sempre esteve ali para conversar e ajudar, porém, mesmo assim nunca ligaram?


Me impressiona quando alguém fala em saudade, sumiço ou falta... parece que estão sendo tudo falsas com sigo mesmas e não sabe disfarçar a intolerância de ser o que não é. Não sou tão assim, para ser questionado pela a minha "ausência", afinal, quem sou Eu para ser assim?


Essa semana, aproveitando o lançamento do novo cd do Linkin Park, peguei para ouvir as musicas umas trocentas vezes, e me fez bem. Estava precisando ouvir algo novo deles, e esse cd veio em ótima hora.
Só lamento quem não curte a banda, mas enfim... além de ser um cara revoltado, as musicas deles, sempre me deixam inspirados para escrever alguma coisa de interessante. Por isso, acho que foi maravilhoso, ficar bem ausente dessa parada de "Internet", e focar nos meus trabalhos e negócios para o Blog e minha vida também... Enfim, são tantas coisas para acontecer, que não quero nem tocar muito para dar azar..kkkkkkkkkkkkk

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Travessias da vida.




  As oportunidades da vida são como as brisas nas noites quentes de verão, elas vêm e vão e precisamos aproveitar cada minuto quando estão presentes para nos preparar para o depois. E quantas vezes elas chegam, vemos, somos conscientes, mas não fazemos nada. Duvidamos, simplesmente, de nós! São nossas barreiras emocionais, a insegurança, o medo, a falta de fé, que paralisam nossas pernas. Mas Deus jamais nos diz para atravessar sem que Ele mesmo nos forneça os meios para chegar do outro lado. Se não vamos, é porque confiamos demais nesse nosso lado humano e de menos na nossa parte que mais se parece com Deus, nosso lado espiritual. A guerra que se estabelece na nossa cabeça nos momentos de escolha é muito comum e todo mundo passa por isso, sem exceção. Há um lado que nos impele de ir em frente e o outro que nos enche de dúvidas. "E se?" "E se não der certo?" "E se eu não for capaz?" "E se não for isso?" As desculpas que nos achamos para nos fazer desanimar são quase sempre mais evidentes e, não raro, muitos se apegam a elas e param no meio do caminho, ou seguem outra direção, como aconteceu com Jonas. Penso em Moisés, quando Deus pediu que fosse libertar o povo de Israel. Ele duvidou e tentou se desculpar dizendo que tinha problemas para falar. Mas o Senhor, com Sua infinita sabedoria, retrucou que ele não estaria sozinho. E não estava mesmo. E foi, libertou o povo, o conduziu. Cumpriu assim a sua parte e tornou-se parte da história da humanidade.


  É nosso bom relacionamento com Deus que faz a diferença. Como no amor ou amizade, onde quanto mais próximos estamos de uma pessoa, mais acreditamos nela, mais confiamos. Quando as oportunidades baterem à sua porta, antes de dizer não com um monte de desculpas que nem você mesmo acredita, olhe para o alto. Se uma vozinha responder dentro do seu coração e sua alma se encher de paz, é que você fez a boa escolha. Moisés, guiado por Deus, atravessou o mar. Não há nenhuma razão para que não atravessemos a vida como mais que vencedores. Quero aproveitar para contar uma belíssima história: 
  Pegadas na areia
Uma noite eu tive um sonho... Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e pelo céu, passavam cenas da minha vida. Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro era do Senhor. Quando a última cena passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia. Notei que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso me aborreceu deveras  e perguntei então ao Senhor: Senhor, Tu me disseste que, uma vez que resolvi te seguir, Tu andarias sempre comigo. Contudo, notei que durante as atribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho. O Senhor me respondeu: Meu querido filho. Jamais eu te deixaria nas horas de sofrimento. Quando viste na areia um par de pegadas, eram minhas. Foi aí que eu te carreguei nos braços.

domingo, 1 de julho de 2012

A decisão



 Charles Chaplin não foi somente um grande comediante, criativo, que nos legou peças raras do cinema. Soube legar mensagens de piedade, de compaixão, mesmo numa época em que o cinema ainda era mudo. 
Servindo-se da possibilidade que detinha, criou o personagem "Carlitos", doce, ingênuo e trapalhão, tudo ao mesmo tempo. 
Contudo, com um detalhe indiscutível: uma imensa capacidade de amar. Sabendo tecer críticas sem se tornar agressivo, Charles Chaplin legou ao mundo um acervo considerável de peças cinematográficas, até hoje vistas e revistas.  
Mas, não somente fez cinema. Como ser humano, desde cedo, sofreu muito, vivenciando na infância a dor da orfandade paterna e a doença mental de sua mãe. Triunfando, apesar de todas as adversidades, ele escreveu belas páginas, e uma delas fala exatamente em como superar os obstáculos da vida. Chama-se: a decisão, e diz assim: 
"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer, antes que o relógio marque meia-noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje." 
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.  
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. 
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria, ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.  
Posso sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. 
Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.  
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. 
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende de mim.  
Você já parou para pensar em como pode decidir pela sua felicidade ou infelicidade, a cada dia? 
Já se deu conta de que tudo depende da forma como você encara o que acontece?  
Há tantos momentos na sua vida, que você desperdiça, e passa na inutilidade ou na reclamação. 
Momentos que podem se transformar em aflições ou em alegrias. 
Num momento você pode resolver vencer ou se entregar à derrota; libertar-se das velhas fórmulas de queixas ou prosseguir acabrunhado e triste. 
Lembre-se: a cada segundo você pode decidir o momento seguinte. Por isso, resolva-se pela escolha da melhor parte, porque este é o seu momento de decisão.